Aviso Importante

Prezados leitores, Informamos que o blog estará temporariamente suspenso durante o período eleitoral. Agradecemos a compreensão. Atenciosamente, Diretoria de Patrimônio Cultural

quinta-feira, 28 de junho de 2018

Secretaria M. de Cultura, Turismo e Patrimônio realiza ação de educação patrimonial no1º Festival de Apanhadores de Flores de Sempre – Vivas em Diamantina


Nos dias 21 e 22 de junho realizou-se em Diamantina- MG o 1º Festival de Apanhadores de Flores de Sempre – Vivas em que participaram comunidades tradicionais auto-definidas como “apanhadores de flores sempre-vivas” e são organizadas por comunidades rurais e quilombolas no auto do Espinhaço. O sistema agrícola tradicional dos apanhadores de flores sempre-vivas foi selecionado para a primeira candidatura brasileira ao programa de reconhecimento de “Sistemas Importantes do Patrimônio Agrícola Mundial” – SIPAM (ou GIAHS, na sigla em inglês) da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura – FAO/ONU, no qual o lançamento público oficial foi na quinta-feira (21/06) com a entrega do dossiê. Durante os 02 dias de evento, foram realizadas diversas atividades culturais envolvendo os participantes do evento e comunidade em geral. Foi promovida feira com exposição de artesanato e gêneros alimentícios das comunidades. No dia 22 junho (sexta-feira) a Secretaria M. de Cultura, Turismo e Patrimônio realizou durante o evento, uma ação de educação patrimonial em que participaram nativos de 03 comunidades de Diamantina: Mata dos Crioulos, Quartel do Indaiá e Vargem do Inhaí. Entende-se por patrimônio imaterial as manifestações artísticas populares, os saberes, os fazeres, as formas de expressões, celebrações, festas e danças populares, músicas, costumes e outras tradições, compartilhado por gerações (o coletivo), assim o principal objetivo do Programa Municipal de Educação Patrimonial “De Olho no Patrimônio” com esta ação, era que essas pessoas contassem um pouco das suas vivências em suas respectivas comunidades valorizando e promovendo a identidade de suas raízes e expressões culturais de seu povo, dos seus costumes além do apanhar as sempre – vivas, estas comunidades possuem uma independência natural, passada de gerações, no que se refere a engenhosidade humana, manejo em suas terras criando fertilidade, conhecem a diversidade das plantas ornamentais, alimentares e cultivadas, possuem um auto conhecimento da flora e fauna extremamente ao seu redor além da junção da agricultura, conhecimento cultural, agrícola e ambiental, entre os temas do “bate papo”, foi falado sobre a Cultura do Manejo das Plantas Medicinais nas terras do espinhaço, pelo Sr. Emir de Jesus (Vargem do Inhaí), história da Chula tradicional, dança presente em nossa região por mais de  século mantida e preservada por comunidade quilombola de Quartel do Indaiá, como convidadas participaram as senhoras Ana Afonso ( Miúda), Maira Eugênia e Maria dos Reis (macarrão), e histórias da época dos tropeiros em Diamantina no Mercado Velho Senhor Varnirto e sua esposa Maira Ermínia da Mata dos Crioulos no início do século XX.











 






 


terça-feira, 26 de junho de 2018

CONVITE




Convidamos todos os moradores de Diamantina a participar do Baú de Memórias:

O projeto BAÚ DE MEMÓRIAS continua e você pode participar.
A diretoria de patrimônio cultural, convida aos cidadãos e cidadãs de Diamantina que tenham memórias (receitas, fotografias, histórias e estórias, causos, etc.), (fotografias, vídeos, textos, etc.), sobre a Guarda Romana, Festa Divino e Bolo de Arroz, que possam compartilhar seus arquivos e saberes com a Diretoria de Patrimônio Cultural, para que o conhecimento seja difundido.
O material poderá ser entregue na Diretoria de Patrimônio Cultural, de segunda a sexta-feira, no horário de 09:00 às 18:00 horas, para ser fotografado ou escaneado e logo devolvido a quem o apresentar.  Quem puder contribuir para contar causos, historias e estórias, pode agendar horário com o funcionário do setor, através do telefone 35319537 ou pelo e- mail: patculturalpmd@gmail.com.
Sua participação é muito importante para a memória destas tradições.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Modo de fazer do Bolo de Arroz





O modo de fazer do Bolo de Arroz muito representa para a sociedade diamantinense e lhe configura uma singularidade. A preocupação com a manutenção deste saber demonstra que ele está enraizado no cotidiano da sociedade, sendo parte de suas memórias afetivas e de suas referências histórico-culturais e identitárias. Ainda que este bolo de sabor marcante tenha menos espaço na dieta dos habitantes de Diamantina nos dias atuais do que já teve no passado, ele segue vivo em suas memórias e em suas celebrações. 

Não é possível precisar desde quando o bolo é preparado.  Evidentemente sua receita pode ter sido transmitida oralmente por inúmeras gerações, sem que seja possível obter registros. Algumas pessoas, SECTUR (2014, p.122) disseram ter ouvido tratar-se de bolo feito desde a época dos escravos ou da época dos índios.

Outrora vendido antes da missa da madrugada, era meio de subsistência de muitas famílias. Hoje é distribuído gratuitamente após a alvorada da Festa do Divino Espirito Santo e na Festa do Rosário dos Homens Pretos, e elabora sentido às festas junto as demais ações que se desenvolvem desde a preparação inicial até o momento final, manifestação que reconhecidamente é parte integrante do patrimônio cultural local, transmitido por gerações.
Atualmente a confecção do Bolo de Arroz na cidade de Diamantina, preservando em parte, sua receita original e os passos de sua confecção, vem sendo realizada pela Ordália, coordenadora da Vila Educacional de Meninas –VEM, que realizou pesquisa e buscou conhecimento para sua elaboração.
O Bolo de Arroz é patrimônio cultural diamantinense. Venha participar conosco das ações de recriação e fortalecimento deste bem. Conheça mais sobre o Bolo de Arroz de Diamantina.
Fonte: Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio. SECTUR. Dossiê de registro do Bolo de Arroz de Diamantina. 2014.



terça-feira, 29 de maio de 2018

Alunos das Escolas Estaduais Confeccionam Tapete Devocional no Adro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário


No dia 26 de maio (sábado) o adro da Igreja de Nossa Senhora do Rosário amanheceu movimentada, a Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio, através da Diretoria de Patrimônio Cultural, realizou com alunos das escolas estaduais de Diamantina a segunda edição da Oficina de Confecção de Tapetes Devocionais. A intenção dessa ação patrimonial é promover a conscientização do diamantinense em relação à produção de tapetes para a procissão da Semana Santa e de Corpus Christi, principalmente a do jovem. Essa atividade vem de encontro a premissa de preservação de nosso patrimônio cultural imaterial, explicitado na oficina, aliada à manifestação da tradição religiosa da confecção do tapete de rua. A ação teve início às 07:00 da manhã, mesmo com a chuva fina os alunos não deixaram de estar presentes para confecção dos tapetes.

Após 04 (quatro) horas de trabalho, o resultado foi a construção de um tapete colorido, em forma de U no adro da Igreja do Rosário contornando a gameleira. Foram confeccionadas diversas imagens, entre elas símbolos religiosos. Turistas e demais diamantinenses pararam para observar o trabalho dos estudantes. Esses ficaram admirados com o trabalho que estava sendo desenvolvido e satisfeitos com a iniciativa coordenada pela Secretaria Municipal de Cultura. Estudantes, professores e equipe da Secretaria Municipal de Cultura não mediram esforços para finalização dos tapetes.









segunda-feira, 28 de maio de 2018

Alunos do 5º ano da Escola Municipal Belita Tameirão visitam exposição da Festa do Divino Espírito Santo no Museu do Diamante


No dia 16 (dezesseis) de maio de 2018, alunos do 5º ano da Escola Municipal Belita Tameirão visitaram a exposição da Festa do Divino Espírito Santo realizada no museu do Diamante/IBRAM. A visita ao local de memória coletiva faz parte do conjunto de ações do projeto de educação patrimonial sobre a festa, trata-se também de uma ação de Recriação e Salvaguarda do bem.  Participaram da visita 55 (cinquenta e cinco) discentes e seus professores acompanhados pelos professores do Programa Municipal de Educação Patrimonial “De Olho no Patrimônio”. A visita à exposição no Museu do Diamante com os alunos foi a segunda etapa do projeto sobre a Festa do Divino Espírito Santo. Sendo que, a primeira etapa tratava-se de palestra ministrada por professores da Educação Patrimonial e pela Senhora Geralda Parísi ex festeira da Festa do Divino. Nessa exposição os alunos puderam interagir em conhecer um pouco mais da história desta tradicional festa. Puderam ver os figurinos, fotos e estandartes de diferentes gerações da Festa do Divino, foram repassados aos pequenos estudantes folder contendo informações e fotos sobre a festa, dados históricos, musicalidade, manifestações culturais que acompanham, etc. É interessante salientar o grau entusiasmo das crianças, isso ficou explícito nos olhares. As crianças ficaram maravilhadas, possibilitando uma maior interação sobre a festa, a maioria delas nunca tinham participado ou visto o cortejo da Festa do Divino. As efetivações dos trabalhos desenvolvidos pela Diretoria de Patrimônio Cultural, que vem por meio do Programa Municipal de Educação Patrimonial “De Olho no Patrimônio”, realizar ações, que proporcionem cada vez mais aos participantes de cada ação a reflexão sobre a importância da preservação dos Bens Materiais e Imateriais municipais. Dando a gerações futuras a possibilidade de desfrutar de nosso patrimônio cultural.
Fotos:














                                       

Alunos do 5º ano da Escola Municipal Belita Tameirão participam de palestra sobre a Festa do Divino Espírito Santo



No dia 09 (nove) de maio os professores do Programa Municipal de Educação Patrimonial “De Olho no Patrimônio”, realizaram uma ação uma de Educação para o Patrimônio com os alunos do 5º ano da Escola Municipal Belita Tameirão com o tema sobre o Bem Imaterial Festa do Divino Espírito Santo de Diamantina, que também faz parte da ação de Recriação e Salvaguarda do bem, participaram da palestra 55 (cinquenta e cinco) discentes além de seus professores. Para realização da ação, a equipe da Educação Patrimonial convidou para participar deste momento junto aos alunos a senhora Geralda Parisini, ex festeira da festa do Divino Espírito Santo e atual integrante da equipe da Comissão Organizadora desta festa. A senhora Parisini expôs em palestra ministrada, suas experiências vivenciadas em Festas anteriores. Foi enfatizado aos alunos a importância da continuação da Festa do Divino, sendo essa parte do nosso patrimônio imaterial com mais de 2 (dois) séculos de tradição. Trata-se de uma manifestação católica de relevância cultural dos diamantinenses. Um dos principais objetivos da exposição era incentivar educandos e demais participantes a importância e relevância cultural desse bem imaterial. No decorrer da palestra os professores apresentaram aos alunos através de imagens projetadas em telão os quadros que compõe o Império da festa, salientando o sentido religioso desta manifestação, além das diversas formas de expressão e distintos saberes, entre eles a distribuição do Bolo de Arroz durante a alvorada da festa que é um Bem Imaterial registrado em nosso município. Os estudantes também puderam vivenciar vídeos do cortejo da Festa do Divino Espírito e ainda o vídeo mostrando a Banda de Música do 3º Batalhão da Policia Militar de Minas Gerais, tocando o dobrado da festa, manifestações culturais folclóricas: a Marajuda. Portanto, foi nítido o interesse dos alunos, muitos deles fizeram perguntas sobre a festa, outros ficaram interessados em participar. A ação de Educação Patrimonial tem como primazia a preservação de bens culturais, sendo esses carregados de valores que são compartilhados coletivamente. Portanto é importante desenvolver estas ações junto às novas gerações para que possam se apropriar das manifestações culturais identificando com seu patrimônio, não deixando assim que estas tradições se percam com o tempo.