segunda-feira, 27 de setembro de 2021

LANÇAMENTO CARTILHA APRENDIZ SERESTAR

 



No dia 11 de setembro, durante as comemorações do aniversário de JK, realizou-se o lançamento da Cartilha Serestar: Conhecendo a Seresta de Diamantina, material didático do Projeto Aprendiz Serestar. Participaram do evento representantes da Instituições de Ensino Municipal de Diamantina, FUMBEM, VEM, representantes dos Grupos de Seresta e professores da equipe de educação patrimonial (PEP).

O Projeto Serestar se insere em um contexto mais amplo de diretrizes de ações educativas da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio, articuladas por meio do Programa de Educação Patrimonial “DE OLHO NO PATRIMÔNIO”. O projeto tem duas vertentes de ações, uma voltada para o público adulto, os diversos grupos de seresteiros, e outra voltada para o público infanto-juvenil, ações reunidas no Projeto Aprendiz Serestar.
O projeto Aprendiz Serestar é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e acontece junto às escolas municipais de diferentes bairros de Diamantina e às instituições Vila Educacional das Meninas (VEM) e Fundação Municipal de Bem Estar do Menor (FUBEM). O projeto tem por objetivo permitir o contato da criança e do adolescente com a cultura seresteira e com a memória musical, histórica e social dessa prática. Visa ampliar a sensibilidade e o gosto musical, permitir o contato com instrumentos musicais, proporcionar o encontro das novas gerações com os tradicionais grupos de seresteiros e incentivar a formação de grupos de corais.
A Cartilha Serestar é mais uma iniciativa do projeto e será distribuída para 21 escolas municipais, incluindo escolas da zona rural do município, como também a VEM e a FUMBEM. Será utilizada como material didático nas aulas de educação patrimonial, atingindo, ao todo, mais de 370 crianças de adolescentes.
Por razão da pandemia as atividades estão se realizando de forma remota, aulas teóricas e canto coral.
Estamos De Olho em Nosso Patrimônio!!

sexta-feira, 24 de setembro de 2021

PARTICIPE DAS AÇÕES DO PLANO DE SALVAGUARDA DA GUARDA ROMANA DE DIAMANTINA

    A Guarda Romana de Diamantina, devido a toda importância histórica e cultural que lhe é conferida, possui registro como patrimônio imaterial do município desde 2014. A partir de então, executa-se anualmente seu Plano de Salvaguarda, que objetiva a sua continuidade e busca melhorar as condições sociais e materiais de sua transmissão e reprodução, como forma de auxílio na manutenção de sua existência. A avaliação do mencionado Plano e suas ações são realizadas anualmente entre a Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio (SECTUR), setor de Patrimônio Cultural e a coordenação da Guarda Romana. 

    Dentre as ações propostas, o cadastro cultural visa o sistematização dos participantes da Guarda Romana. Sendo assim, aqueles componentes da Guarda que ainda não realizaram o cadastro podem fazê-lo através do site http://vivadiamantina.com.br/cadastro-cultural/, na categoria agente cultural. Caso não tenha acesso à internet, ou tenha interesse em fazê-lo presencialmente ou por telefone, procure a SECTUR na Praça Antônio Eulálio, nº 53, Centro, ou pelo telefone (38) 3531-9537, de segunda a sexta, no horário entre 8:00 e 17:00 horas. 

   Participe!

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quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Distrito de Mendanha recebe Oficina de recriação do MODO DE FAZER DO BOLO DE ARROZ

Dia 21 de setembro de 2021, terça feira, a Associação dos Moradores e Amigos de Mendanha, AMA-ME recebeu a equipe do Setor de Patrimônio Cultural da SECTUR e a detentora do saber do Bolo de Arroz, para uma oficina de recriação do bem.
O dossiê de registro do Modo de Fazer do Bolo de Arroz, na delimitação da área de ocorrência, evidencia a produção do bolo na localidade de Mendanha, onde se lê:
Por meio das entrevistas realizadas para o dossiê de registro, fica evidente que a produção do Bolo de Arroz é realizada no município de Diamantina. Na construção do presente dossiê, foram encontradas referências a pessoas que fazem ou faziam o bolo nos distritos Sede, Mendanha e São João da Chapada. (SECTUR, 2014. p.195).
Posto isso, a recriação do bolo rememora o saber, instiga e possibilita a continuidade de sua produção pela comunidade.
A oficina seguiu as regras de vigilância sanitária (número reduzido de participantes, distanciamento durante a oficina, espaço arejado, utilização de máscaras pelos presentes e disponibilização de álcool gel).
Foi uma manhã muito produtiva e alegre. A comunidade recebeu a equipe com muito interesse e entusiasmo. 
A Presidente da AMA-ME, Sueli Antônia de Oliveira, agradeceu ao Prefeito Juscelino Brasiliano Roque, na pessoa de todos os servidores e relatou aos presentes sobre a história do bolo de arroz, no distrito de Mendanha. A partir de seu relato percebe-se que ela possui vivência com a produção do bolo, já que sua mãe o produzia, quando viva. Além disso, falou sobre a receita do bolo de sua mãe e como era distribuído na Festa de Nossa Senhora das Mercês. Ao final da fala convidou as presentes para produzirem o bolo na festa do ano que vem e distribuir na alvorada, momento onde, segundo ela, era distribuído o bolo aos romeiros.
Logo após, Ordália Assunção relatou sua trajetória com o bolo de arroz e colocou as mãos na massa ensinando a receita. Houve grande interesse das participantes, que questionaram sobre ingredientes, sobre o modo de fazer, pediram dicas e ao final todas relataram que irão experimentar fazer a receita. 
Discussões sobre o uso da abóbora e de batata doce na receita surgiram no decorrer da oficina. Sueli relatou que a receita original poderia usar batata doce, mas como era época de extrema pobreza usava-se abóbora como substituto, pela maior facilidade de acesso dos moradores da localidade.
A equipe da Diretoria de Patrimônio fez a entrega dos certificados para as participantes, e logo depois degustaram a iguaria num momento de descontraído bate papo e troca de saberes