quinta-feira, 28 de maio de 2020

CONFIRA AS AÇÕES DO PATRIMÔNIO NO MÊS DO DIVINO .


Na última sexta-feira (22/05), servidores municipais que atuam na limpeza da cidade compartilharam de um café da manhã especial, que contou com a distribuição do Bolo de Arroz. A delicia local tem seu modo de fazer registrado como patrimônio imaterial e é tradicionalmente oferecido na Festa do Divino Espírito Santo de Diamantina. 
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No mesmo dia, na Catedral Metropolitana, foi aberta a Exposição de Bandeiras da Festa e foram benzidas medalhinhas com a representação do Divino, que serão entregues aos profissionais das casas de saúde de Diamantina.
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Mês do Divino: Memórias e Saberes da Festa do Divino Espirito Santo de Diamantina
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Realização:
Diretoria de Patrimônio
Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio
PREFEITURA MUNICIPAL DE DIAMANTINA









Recordando Ações de Educação Patrimonial...


 Mês de maio, época em que celebra em Diamantina a Festa do Divino Espírito Santo, festa religiosa, cultural tradicional do município, reunindo diversas formas de expressão e distintos saberes, é de importância divulgar ações de educação patrimonial realizado nas escolas como forma de salvaguardar o bem imaterial, para que esta tradição permaneça com as gerações futuras.

 Através de imagens mostraremos ações de educação patrimonial realizadas sobre o tema da Festa do Divino com escolas da rede municipal e estadual, executadas pela equipe de professores de educação
patrimonial (PEP).

 As atividades dividas em duas etapas: 

1 - Palestra sobre a Festa do Divino Espírito Santo em Dimantina através de imagens, vídeos e bate papo com ex festeiros da festa, realizadas no espaço da escola.
2 - Visita à exposição da Festa do Divino, oportunidade para que os alunos vejam de perto figurinos, adereços, bandeiras e outros elementos importantes que compõe a festa. 

Estamos de Olho em Nosso Patrimônio!

Alunos da EM Belita Tameirão conhecendo a história da Festa do Divino em Diamantina - maio 2018

Alunos da EM Belita Tameirão visitam exposição da festa do Divino Espírito Santo no Museu do Diamante - maio 2018

Alunos do CMEI do Rio Grande - Cortejo para a exposição da Festa do Divino no Museu do Diamante - maio 2018

Alunos da EE Prof.ª Ayna Torres visitam a exposição da Festa do Divino Espírito Santo - maio 2018

Alunos da EE Matta Machado - conhecendo a tradição da Festa do Divino em Diamantina - maio 2019

Alunos da EE Matta Machado, turma 1 - visita à exposição da Festa do Divino Espírito Santo - maio 2019

Alunos da EE Matta Machado, turma 2 - alunos durante a exposição da festa do Divino no Museu do Diamante - maio 2019

Atividade de educação patrimonial sobre a Festa do Divino Em Diamantina ( aluno do 4º ano) - maio 2017

terça-feira, 26 de maio de 2020

Festa Do Divino Espírito Santo


A festa do Divino Espírito Santo reúne expressões afro-brasileiras, demonstradas na participação de grupos de cultura popular.

Os grupos de cultura popular são elementos tradicionais que participam em especial do Cortejo Imperial e do levantamento do mastro.
                        
A Marujada Nossa Senhora Rainha da Paz de Diamantina participa dos rituais que envolvem o levantamento do mastro, desde a busca da bandeira na casa do mordomo, conduzindo todos em procissão para o hasteamento da bandeira no dia que antecede a Festa. No dia seguinte, no Domingo de Pentecostes, o grupo busca a Imperatriz para sua participação no cortejo imperial, se inserindo nesse cortejo até a missa na igreja.

Os caboclinhos de Diamantina foram recriados desde o ano de 2018.  Fizeram sua primeira apresentação em 21 de Dezembro de 2019 no cortejo cultural em comemoração aos 20 anos do Título de Diamantina Patrimônio da Humanidade, coordenados pelo Mestre Caboclo Carlos Rubens dos Reis, filho de José Rubens, mestre do extinto grupo de caboclinhos de Diamantina. As vestimentas e adereços foram custeadas pela Prefeitura de Diamantina, com recursos do Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio e foram confeccionadas por Dona Dina. Em 2020 o grupo faria sua participação na Festa do Divino, fato que não ocorria há mais de 25 anos.



1950-Caboclinhos

  1950-Caboclinhos e Banda Militar
 1952-Caboclinhos
                                                           2011-Cia EstandArtesdeMinas

 2017-Marujada
 2019-Caboclinhos de Diamantina
 2019-Marujada
2019-Caboclinhos

quinta-feira, 21 de maio de 2020

Festa do Divino Espirito Santo


A Festa do Divino Espirito Santo reúne saberes através da distribuição de medalhinhas, confecção dos docinhos e do bolo de arroz. 

As medalhinhas são benzidas e distribuídas, o que, segundo se conta, já teriam sido feitas de ouro e prata, nos tempos áureos da mineração na região.  Atualmente, as medalhas são pingentes dourados, de metal menos valioso, mas continuam sendo disputadas entre os participantes, que as prendem nas roupas, guardam em suas bolsas, etc.

Além das medalhas, ao final do cortejo são distribuídos doces secos em “cartuchos” ou em outro formato, segundo o desejo dos festeiros.

Até meados do século 20, depois da cerimônia religiosa o imperador, a imperatriz e seu cortejo saíam envoltos por um quadro decorado e levado por quatro membros do cortejo, dirigindo-se à casa onde são servidos doces e bebidas a toda a população. A tradição da confecção dos doces em Diamantina foi se perdendo e estavam sendo confeccionados em outras localidades.

Desde 2018, os doces voltaram a ser confeccionados em Diamantina, no distrito de São João da Chapada, pelo grupo de doceiras da localidade. São confeccionados doce de leite, de mamão, de abóbora, de côco e outros.




2019- cartuchos


2015- Malaia

2015- Medalhas

2018- docinhos e cartuchos

2018- Docinhos

2019- Medalhas

2019- Bolo de Arroz- Festa do Divino




Docinhos e cartuchos

2019

terça-feira, 19 de maio de 2020

Folia Do Divino



A Festa do Divino reúne diversas formas de expressão expressas na musicalidade através da  FOLIA DO DIVINO 

No dossiê de registro da Festa é feita uma descrição sobre a música tocada em Diamantina, denominada por “Folia do Divino. Segundo Soter Couto, em Vultos e Fatos de Diamantina,  é uma “composição original, sem compasso, introduzida no Tejuco desde a época colonial”,  ou, ainda, como uma “marcha, cujo estilo primitivo e desataviado, rebelde às frases vigentes do ritmo e da harmonia, [o que] mostra claramente o seu caráter popular. É a mesma que se ouve desde tempos imemoriais e, que eu saiba, só em Diamantina se executa".

Em 2019 a SECTUR fez o lançamento e distribuição de livretos com a partitura dessa música facilitando assim a sua difusão e possível execução por outras bandas, escolas de músicas e demais interessados.




1987- Divino Milton Vale- Banda do Batalhão

1987-Divino Milton vale- Banda Euterpe

2018- Banda Mirim


2019- Distribuição de livretos

2019- Folia Banda do Batalhão

2019- Folia Conservatório

2019- Folia conservatório flautas






segunda-feira, 18 de maio de 2020

Professores do Programa Municipal de Educação Patrimonial realizam atividade com alunos da EE. Mº Augusta Caldeira Brant _ Bairro Bela Vista



No início do mês de março em comemoração ao Aniversário de Diamantina,  realizou-se uma ação de educação patrimonial com alunos do nono da EE Mª Augusta Caldeira Brant. Realizado pelos professores itinerantes do PEP, a ação teve como tema "Cidadania e Património Aniversário de Diamantina – 307 anos de História e 182 Anos de Emancipação".

 Esta atividade foi uma oportunidade de realizar ações de Educação Patrimonial como estratégia para a formação cidadã consciente e participativa, além disso, ofereceu um leque de diversificação didática, de conteúdo significativo e real de todo processo ensino aprendizagem para os jovens estudantes da Educação Básica da escola do Bairro Bela Vista, que através de depoimentos de alguns deles durante o encontro, disseram se sentir excluídos, não pertencentes ao município em razão do  bairro  ser afastado do centro histórico de Diamantina.   

De acordo com os professores de educação patrimonial (PEP), o desenvolvimento desta ação teve como um dos objetivos o despertar da reflexão nos estudantes no que se refere a atitudes favoráveis em relação ao Património Cultural Material e Imaterial, de preparação para o exercício da cidadania consciente e participativo, de conhecimento e reconhecimento da nossa identidade Histórica- Cultural (Património Cultural e Natural). Para isso os professores desenvolveram dinâmicas lúdicas, imagens e vídeos mediando o diálogo entre os alunos havendo total interação dos alunos.

Entre as discussões e reflexões foi exposto aos alunos a preservação do Centro Histórico, o Património Cultural Imaterial vivo em nosso município: Carnaval, Semana Santa, Guarda Romana, Festa do Divino Espírito Santo, Modo de Fazer o Bolo de Arroz, Folias de Reis, Festa de Nossa Senhora do Rosário entre outros manifestações culturais.

Esta ação foi realizada antes da paralisação das escolas públicas em razão da pandemia. Estamos de Olho em Nosso Património !








sexta-feira, 15 de maio de 2020



A Festa do Divino Espirito Santo reúne a religiosidade expressa nas NOVENAS - MASTRO.

A Festa do Divino é iniciada duas sextas-feiras antes do Domingo de Pentecostes com uma alvorada festiva, na Igreja do Amparo. Conta-se, que até a década de 1970 a alvorada era composta de música, foguetório e repiques de sinos anunciando o início das novenas. Dessas práticas, o que se mantém nos dias correntes é que, a partir da sexta-feira, seguem-se nove dias de preces, reunindo os fiéis na Igreja do Amparo. Na primeira sexta-feira, após a missa das 7:00 é distribuído o bolo de arroz.

O levantamento do mastro (ou da “bandeira do mastro”), antecede ao dia de saída do cortejo imperial, em geral, na noite de sábado. Até fins do século XX, o dia do levantamento do mastro terminava em grande festa, com sorteios e outras brincadeiras, barraquinhas para a venda de comidas e arrecadação de recursos para o festejo, além da música.

O responsável pelo levantamento do mastro é denominado de Mordomo. Cabe a ele organizar esse ritual e arcar com seus custos. O Mordomo também é responsável pela guarda da Bandeira do Mastro e o costume é que a procissão saia da sua casa, pois ele mesmo deve levá-la. A procissão ainda hoje mantém a participação de banda de música, grupos de cultura popular e queima de fogos de artifício. O percurso trilhado vai da casa do mordomo à igreja, onde o padre benze a bandeira, e dá sequência à novena. Atualmente, segue até a Praça Barão do Guaicuí, popularmente denominada de Pça do Mercado, onde eram realizadas as queimas dos fogos.

Atualmente, nem todas as festas têm um mordomo, de forma que a procissão, a guarda da Bandeira do Mastro e o foguetório do mastro têm sido responsabilidade dos festeiros.




                                                                      2015-Levantamento do Mastro

1987- divino-milton-vale- mordomos- mastro

  
2015-mordomos bandeira

2019-bandeira do mastro


                                                                IMG-4894a


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                                                            IMG -4959a

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                                                            Procissão milagres