CAPACITAÇÃO PARA O PATRIMÔNIO. Educação Patrimonial: Patrimônio artístico e cultural de Diamantina

A Prefeitura de Diamantina, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, Turismo e Patrimônio (SECTUR), DIRETORIA DE PATRIMÔNIO CULTURAL, realizou curso de capacitação para patrimônio, nesta quarta-feira (03/02), no auditório do Instituto Casa da Glória, atividade contemplada pelo Projeto EDUCAR, sob o tema "Educação Patrimonial: Patrimônio Artístico e Cultural de Diamantina". O evento contou com a parceria da Secretaria Municipal de Educação, Pró-reitoria de Extensão e Cultura - PROEXC/UFVJM, DIARTE – Instituto de Arte e Cultura de Diamantina e o Instituto Casa da Glória. Dirigido a professores da rede municipal de ensino, rede estadual, contou com a presença de acadêmicos participantes de projetos de educação patrimonial, alunos do PIBID-História/ UFVJM, conselheiros municipais, alunos e professores do curso de Turismo da UFVJM. Foi uma forma de atender a sugestões de professores e alunos que participaram das ações do EDUCAR nos anos de 2013, 2014 e 2015 e assim, constituiu em ação de política municipal de patrimônio.
Após uma breve explanação sobre setor de Patrimônio Municipal, o Prefeito Paulo Célio abriu o evento revelando estar bastante gratificado com as ações e atividades que a SECTUR tem desenvolvido ao longo do mandato, destacando o Projeto Educar, desenvolvido desde 2013, voltado para a Educação Patrimonial. “Diamantina que vem do garimpo, tem a curiosidade de revelar pedras preciosas escondidas em seu acervo cultural histórico e patrimonial, como as sibilas que estavam escondidas na igreja do Bonfim. Avançamos muito na educação patrimonial, parabenizo a nossa equipe por esse trabalho. Creio que se for contínuo, será possível aproveitarmos esse baú de riquezas e fazermos empreendimentos que levem a cultura e turismo para um desenvolvimento sustentável,” declarou Paulo Célio.
Na sequência, o Secretário de Cultura, Turismo e Patrimônio, Walter Cardoso França Junior, chamou a atenção de todos para a percepção do acervo de Diamantina. “Cabe a cada um de nós perceber, que esse conhecimento apresentado agora, seja transmitido ao outro, não vire um livro parado, sem significado. Uma história não contada não é história. Esperamos despertar um novo olhar, que perceba o que está visível na cidade, assim como Maria Claudia fez com as Sibilas do Bonfim”, ressaltou.
As atividades começaram pela manhã, com duas palestras. Uma ministrada pela diretora do Instituto Casa da Glória Mariana de Oliveira Lacerda sobre a história do Instituto e do próprio casarão que é um símbolo de Diamantina e outra, pela professora Maria Claudia Magnani que dissertou sobre a pintura de José Soares de Araújo e sobre as sibilas do Tijuco. No período da tarde, o curso prosseguiu com visitas às Igrejas do Carmo e Bonfim.
Ao final foi formado um grupo de trabalho para elaborar propostas de Educação Patrimonial, que será coordenado pela Diretoria de Patrimônio, como forma de possibilitar a integração entre as escolas, propostas metodológicas e elaboração de materiais para a disciplina educação patrimonial que passará a fazer.