Aviso Importante
Prezados leitores,
Informamos que o blog estará temporariamente suspenso durante o período eleitoral. Agradecemos a compreensão.
Atenciosamente,
Diretoria de Patrimônio Cultural
segunda-feira, 29 de junho de 2020
sexta-feira, 26 de junho de 2020
SAPO
SECO É BOM, BOM, BOM, BOM, BOM!
RECORDAR
É BOM, BOM, BOM DEMAIS!
Neste
mês de junho vamos relembrar momentos e figuras que marcaram a história desta
Banda Fogosa e centenária que faz parte da memória e da tradição de Diamantina.
Nossa homenagem ao Sr. Luiz Eloi Durães, conhecido por Luiz Poranga, folião quase centenário, que completou 94 anos no
último dia três de junho.
Relatou emocionado, e com uma memória de dar inveja
a muitos jovens, momentos de sua trajetória como folião da Banda do Seco em
entrevista a Márcia Dayrell França Botelho em fevereiro de 2019.
“A Banda
do Sapo Seco era o xodó do carnaval de Diamantina e eu adorava fazer parte,
ajudar em muita coisa para o negócio funcionar”.
“Eu mesmo
fazia minhas fantasias. Eu era alfaiate. Então eu fazia as minhas e fazia muita
roupa para outros apresentar.”
“Paulo
Soim andava essa cidade toda de perna de pau. Mas a perna de pau dele ninguém
via, fazia a roupa adequada, fazia aquelas calças compridonas. Ele ia na cidade
todo. Ele ia nas casas era pela janela (risos). Ele era de uma habilidade que
eu ficava impressionado. Porque andar nessa cidade de calçamento ruim de pernas
de pau e todo fantasiado não é fácil e ele andava o dia inteirinho”.
Publicação
de trechos da entrevista que se encontram no dossiê de registro da Banda Fogosa
do Sapo Seco.
Partes
do depoimento em vídeo -
Edição: Mateus Marques
Depoimento
sobre a foto. ( Foto do acervo da Banda Fogosa do Sapo Seco).
“Quem estava regendo a banda nossa também
fantasiado estava na sacada do clube Acaiaca. Quando ele apontou para mim ele
estava regendo a música da meia noite. Ai quando ele apontou para mim eu enfiei
a mão no jaleco que eu tinha feito de saco de estopa e peguei o despertador e
despertou e foi um delírio na praça. Esse do meu lado é o Expedito”.
quarta-feira, 24 de junho de 2020
DIAMANTINA CONQUISTA 3ª POSIÇÃO ENTRE MUNICÍPIOS MINEIROS QUE INVESTEM NO PATRIMÔNIO CULTURAL .
O Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (Iepha-MG) divulgou nesta segunda-feira (22/06), a tabela com a pontuação provisória do ICMS Patrimônio Cultural referente ao exercício 2021.
As políticas públicas e os investimentos realizados pela Prefeitura Municipal de Diamantina ao longo do ano de 2019 conquistaram para o município a 3ª posição entre os 814 municípios mineiros que investem no Patrimônio Cultural.
Fruto trabalho permanente da Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio, a conquista garantirá mais recursos financeiros do Governo do Estado de Minas Gerais para investimentos no Patrimônio Cultural de Diamantina ao longo do ano de 2021.
Divulgação:
Secretaria de Cultura, Turismo e Patrimônio
PREFEITURA MUNICIPAL DE DIAMANTINA
BANDA FOGOSA DO SAPO SECO PATRIMÔNIO IMATERIAL DE DIAMANTINA
A Banda Fogosa do Sapo
Seco foi reconhecida legalmente como patrimônio imaterial do município de
Diamantina, após aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio e
Políticas Culturais de Diamantina e pelo Decreto nº 097 de 19 de fevereiro de
2020, por ser importante referência cultural, ao levar em consideração sua
tradição e importância dedicada pela população diamantinense.
O Dossiê de Registro da
Banda foi enviado ao Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico-
IEPHA, em 2019 e aprovado pelo órgão, sem ressalvas em 2020.
Em consonância com o
estatuto da Banda do Sapo Seco, ela foi fundada pelos amigos e membros da
família de Elias Sapo Seco e saiu as ruas pela primeira vez em 1923.
Desde o seu surgimento seus
integrantes trajavam alegorias artesanalmente elaboradas e máscaras
artisticamente confeccionadas. Representava a resistência em continuar ocupando
as ruas e trazia para a esfera pública outras visões de mundo que eram
representadas nas diferentes brincadeiras, alegorias, fantasias e máscaras. A
partir dos simbolismos trazidos pela caracterização dos foliões, eram também
apresentadas críticas ao cenário político, a problemas urbanos, dentre outros.
Em alguns casos, as mensagens carnavalescas eram ora implícitas, ora
declaradas, diretas ou indiretas, mas, na maioria das vezes, possuíam caráter
satírico e humorístico.
A banda do Sapo Seco,
com o passar do tempo, tornou-se uma forte tradição no município até os dias atuais,
atraindo a participação dos moradores e de pessoas que vem de longe para
assistir e participar desta expressão cultural. A banda se apresenta
tradicionalmente e anualmente durante o carnaval, nos domingos e terças-feiras.
A irreverência e a alegria contagiam foliões, moradores, visitantes de todas as
faixas etárias.
Em 2020, a banda
recebeu o certificado de Bem Cultural e o reproduziu durante o desfile
carnavalesco, demonstrando toda sua alegria pelo reconhecimento.
Para conhecer mais
sobre a história da banda procure a Secretaria de Cultura, Turismo e
Patrimônio/Diretoria de Patrimônio Cultural, na Praça Antonio Eulalio nº 56,
Centro, ou enviar email para patculturalpmd@gmail.com
e solicitar cópia do Dossiê de Registro do bem. Se tiver informações, fotos,
histórias e estórias sobre este patrimônio, faça contato através deste mesmo
email ou pelo telefone 38 35319537, de 7:00 ás 13:00.
ASCOM- Seguranças e Músicos
ASCOM- carro alegórico com reprodução do certificado
Desfile de 2020- Abertura
Entrega do Certificado pelo Prefeito Juscelino Brasiliano Roque
Fantasia em Chita e Máscara
Tradicionais máscaras carnavalescas
segunda-feira, 8 de junho de 2020
PARTICIPE DAS AÇÕES DO PLANO DE SALVAGUARDA DA GUARDA ROMANA DE DIAMANTINA
A Guarda Romana de
Diamantina, devido a toda a importância histórica e cultural que lhe é conferida, é registrada como patrimônio imaterial do município desde 2014. A partir de
então, executa-se anualmente o seu Plano de Salvaguarda, que objetiva a sua continuidade e busca melhorar as condições sociais e
materiais de sua transmissão e reprodução para possibilitar sua existência. A
avaliação do mencionado Plano e suas ações são realizadas anualmente entre a
SECTUR/Patrimônio e a coordenação da Guarda Romana.
Dentre as ações, uma
é o Baú de Memórias, que permite aos
moradores de Diamantina, que tenham memórias (fotografias, vídeos, causos,
historias e estórias) compartilhar suas informações e saberes sobre a Guarda
com a SECTUR, que as incluirá no relatório escrito elaborado anualmente sobre o
bem.
Outra ação é o cadastro cultural dos participantes da
Guarda Romana. Os homens que compõem a guarda, que ainda não preencheram o
cadastro, podem fazê-lo no site http://vivadiamantina.com.br/cadastro-cultural/, na categoria: agente
cultural. Caso não tenha acesso a internet, ou tenha interesse em fazê-lo
presencialmente ou por telefone, pode procurar a Secretaria de Cultura, Turismo
e Patrimônio, na Praça Antônio Eulalio, nº 53, Centro ou através do telefone:
38 3531 9537, no horário de 7:00 as 17:00h.
Participe!
Compartilhe esta informação!
quarta-feira, 3 de junho de 2020
MOSTRA DE BANDEIRAS DO DIVINO ESPIRITO SANTO
A
Festa do Divino Espirito Santo é bem imaterial, reconhecido em 2014 por meio do
“registro”, instrumento utilizado no país pelas políticas de preservação do
patrimônio cultural para a preservação de bens imateriais. Ações do Plano de
Salvaguarda são desenvolvidas no intuito de recriação anual do bem.
Desde
2017, como ação deste Plano de Salvaguarda, durante o período de Pentecostes, foram
realizadas exposições com peças, indumentárias, ornamentos de festas passadas,
com o objetivo de difusão do bem para toda a comunidade.
Neste ano, devido
a pandemia do coronavirus –COVID19, a
Diretoria de Patrimônio Cultural e a Comissão da Festa do Divino Espirito Santo
de Diamantina organizaram uma mostra com bandeiras de ex-imperadores que ficaram
expostas no coro da Catedral Metropolitana durante o período de realização das
novenas ( transmitidas via facebook) de 22
a 30 de maio.
As bandeiras expostas foram gentilmente cedidas pelos ex imperadores e ou
seus familiares.
1942-
Antônio Moreira Fernandes
1949
- Vitor Ramos Couto
1961
e 1971 Sebastião Mourão dos Santos
1973
- Jair Faria
1975
– Leandro Gomes da Costa
1978
- Donaldo Rosa Pires
1980
- Jose Paulo Rosendo da Silva
1989
Francisco Salvador da Silva
1993-
Osvaldo Rodrigues de Barros
2000
/ 2001 - Eustáquio Fernandes
2004
- Antônio Moreira Fernandes Neto
2015
- Santiago Bruno Parisi
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