A Banda Fogosa do Sapo
Seco foi reconhecida legalmente como patrimônio imaterial do município de
Diamantina, após aprovação do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio e
Políticas Culturais de Diamantina e pelo Decreto nº 097 de 19 de fevereiro de
2020, por ser importante referência cultural, ao levar em consideração sua
tradição e importância dedicada pela população diamantinense.
O Dossiê de Registro da
Banda foi enviado ao Instituto Estadual de Patrimônio Histórico e Artístico-
IEPHA, em 2019 e aprovado pelo órgão, sem ressalvas em 2020.
Em consonância com o
estatuto da Banda do Sapo Seco, ela foi fundada pelos amigos e membros da
família de Elias Sapo Seco e saiu as ruas pela primeira vez em 1923.
Desde o seu surgimento seus
integrantes trajavam alegorias artesanalmente elaboradas e máscaras
artisticamente confeccionadas. Representava a resistência em continuar ocupando
as ruas e trazia para a esfera pública outras visões de mundo que eram
representadas nas diferentes brincadeiras, alegorias, fantasias e máscaras. A
partir dos simbolismos trazidos pela caracterização dos foliões, eram também
apresentadas críticas ao cenário político, a problemas urbanos, dentre outros.
Em alguns casos, as mensagens carnavalescas eram ora implícitas, ora
declaradas, diretas ou indiretas, mas, na maioria das vezes, possuíam caráter
satírico e humorístico.
A banda do Sapo Seco,
com o passar do tempo, tornou-se uma forte tradição no município até os dias atuais,
atraindo a participação dos moradores e de pessoas que vem de longe para
assistir e participar desta expressão cultural. A banda se apresenta
tradicionalmente e anualmente durante o carnaval, nos domingos e terças-feiras.
A irreverência e a alegria contagiam foliões, moradores, visitantes de todas as
faixas etárias.
Em 2020, a banda
recebeu o certificado de Bem Cultural e o reproduziu durante o desfile
carnavalesco, demonstrando toda sua alegria pelo reconhecimento.
Para conhecer mais
sobre a história da banda procure a Secretaria de Cultura, Turismo e
Patrimônio/Diretoria de Patrimônio Cultural, na Praça Antonio Eulalio nº 56,
Centro, ou enviar email para patculturalpmd@gmail.com
e solicitar cópia do Dossiê de Registro do bem. Se tiver informações, fotos,
histórias e estórias sobre este patrimônio, faça contato através deste mesmo
email ou pelo telefone 38 35319537, de 7:00 ás 13:00.
ASCOM- Seguranças e Músicos
ASCOM- carro alegórico com reprodução do certificado
Desfile de 2020- Abertura
Entrega do Certificado pelo Prefeito Juscelino Brasiliano Roque
Fantasia em Chita e Máscara
Tradicionais máscaras carnavalescas
Ola! Orgulho em saber mais sobre o folclore da cidade em especial ao bloco do sapo seco,pena minha vó não esta ai com suas histôrias muito intereçante,ela era lurdes pereira,lurdes banal,lurdes sapo seco la de bandeirinha,falecida a poucos anos com seus 103 aninhos,ela era irmã do danduca ,o carpinteiro famoso da cidade,tambem falecido a poucos anos que se não me engano era filho do elias,bom que ainda tem sangue sapo seco pora aqui e ai tambem,valeu.
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