Neste
mês de junho vamos relembrar momentos e algumas figuras que marcaram a história
desta Banda Fogosa e centenária que faz parte da memória e da tradição de
Diamantina.
Edivaldo
da Paixão Orlando, folião apaixonado pela Banda do Sapo
Seco, transformou sua casa em ponto de concentração para a saída do desfile da
Banda a mais de 10 anos. Faleceu em março de 2020, deixando um legado de
alegria, amizades e honradez.
Nossa homenagem e agradecimento!!!
Relatos de sua trajetória como folião da Banda do
Seco em trechos da entrevista a Márcia Dayrell França Botelho em outubro de
2019.
“O que
eu lembro mais é essas coisas que Paulo Soim fazia. Teve uma época que aqui em
Diamantina quando a eletricidade era pela Hulha Branca não podia trovejar que a
luz ia embora. Então teve um ano que ele saiu com uma porção de postezinhos,
com fios e fazia aquele barulho de relâmpago e a luz apagava. Sempre tinha
crítica de alguma coisa. Teve uma época que eu lembro que uma pessoa lá no
Guinda achou uma pepita de ouro enorme arrancando uma coisa lá e foi uma
corrida para ver se achava mais ouro e teve um ano que fez os garimpeiros do
Guinda, todo mundo sujo, aquela coisa, como se estivesse achando pepita de ouro”.
“Deve
ter uns vinte e poucos anos que comecei a sair na banda. E sempre tinha
dificuldade de achar um ponto para sair mais perto do centro e em um
pré-carnaval no curralinho, Douglas estava lá e era o presidente da banda eu
ofereci a ele sair daqui de casa e a Elvira deixou também e já tem mais de dez
anos que saem daqui de casa. Trazem tudo para cá na véspera, as máscaras, as
fantasias e contratam pessoas para vender o ingresso aqui na porta, a banda
fica aqui tocando, a gente faz carnes, bebe a batida.”
Publicação
de trechos da entrevista que se encontram no dossiê de registro da Banda Fogosa
do Sapo Seco.
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