sexta-feira, 3 de julho de 2020

SAPO SECO É BOM, BOM, BOM, BOM, BOM! RECORDAR É BOM, BOM, BOM DEMAIS!



 Neste mês de junho vamos relembrar momentos e algumas figuras que marcaram a história desta Banda Fogosa e centenária que faz parte da memória e da tradição de Diamantina.

Paulo Clementino da Silva conhecido como Paulo Soim, integrante da banda desde a década de 1930 aproximadamente, era um artista formidável da cidade de Diamantina. Em relatos orais colhidos, todos os entrevistados relembram de suas peripécias com muita admiração.
Conforme a oralidade, ele foi uma peça fundamental para a Banda do Sapo Seco assim como Carlos Adriano Botelho Neves, conhecido como Ratin, que desde 1993 participa dos desfiles no domingo e na terça de carnaval fantasiado de personalidades importantes e de figuras caricatas de Diamantina. Tornou-se um dos personagens mais esperados da banda.
Carlos Homero, integrante e ex-presidente da Banda do Sapo Seco relata que:
O Ratin é inovador! Eu chamo ele de Paulo Soim Mirim. Ele inovou a banda com fantasias diferentes, criou muita coisa na banda. Cada ano ele homenageia uma personalidade de Diamantina.

Em seu depoimento, questionado sobre as fantasias Ratin relata a Márcia Dayrell França Botelho, em fevereiro de 2019:

“Todas deram trabalho, mas a que mais ficou complicado foi a fantasia de JK em 2006. Eu já havia conversado com o dono do carro que é o Neném, para ver se ele animava sair na Banda com o carro e eu de Juscelino, no ano de 2002, que eram os cem anos de JK. Quando foi em janeiro de 2006 ele me ligou e perguntou se eu estava animado, que ele iria passar o carnaval aqui e se eu queria sair de JK. Na mesma hora falei: Vamos! 2006 era os cinquenta anos da posse de Juscelino. Ele já estava com algumas coisas prontas no carro. As bandeirinhas do Brasil e a placa estava fácil de arrumar, a fantasia de JK estava toda pronta, só estava faltando a máscara que eu não consegui. Só que eu liguei para um amigo em São Paulo e mesmo lá não estava achando. Mas achou um francês que morava no Rio de janeiro e fazia todo tipo de máscara. Aí ele me ligou e falou que tinha achado. E foi chegando o carnaval, eu ia ao correio para ver se a máscara tinha chegado e ela não chegava. No domingo de manhã cedo não tinha a máscara para sair na Banda. Desanimei, liguei para o Neném falando que não teria como sairmos, aí falou para eu sair sem máscara. Quando estou passando perto da Baiuca uma pessoa me chama e fala: Oh, chegou uma encomenda para você lá em casa. Fui na casa dele, tinham enviado a máscara para outra casa em meu nome. Aí peguei e não vieram só uma máscara, vieram dez. Achei engraçado, mas tudo deu certo”.
Em vídeo, trechos de seu depoimento.



























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